A Rua 14 de Julho, em Campo Grande, está cada vez mais movimentada, mas enfrenta um conflito crescente entre bares e vendedores ambulantes. Os bares da região se uniram em uma nota de repúdio contra a presença dos ambulantes, alegando concorrência desleal e prejuízo financeiro.
Segundo os empresários, a Prefeitura havia se comprometido a fiscalizar a atividade dos ambulantes durante o fechamento da rua para eventos, mas isso não estaria acontecendo de forma eficaz. Com a falta de controle, os ambulantes aproveitam para vender bebidas e comidas a preços mais baixos, o que estaria afastando os clientes dos bares.
Os donos dos bares temem que a situação se torne insustentável, inviabilizando o pagamento de atrações musicais e colocando em risco a continuidade do movimento na Rua 14 de Julho. Eles argumentam que, sem os bares, não haveria o atrativo que leva as pessoas ao local, incluindo os próprios ambulantes.
Enquanto isso, os ambulantes se defendem, afirmando que atendem a um público diferente, com menor poder aquisitivo. Eles pedem por uma solução que acomode a todos, com organização e espaço para diferentes tipos de comércio.
A polêmica reacende o debate sobre o ordenamento do espaço público e a necessidade de conciliar os interesses de diferentes grupos que contribuem para a economia local.