Em meio a uma batalha por melhores salários, o Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul (Sinpol-MS) agendou uma nova assembleia geral para discutir o reajuste salarial da categoria. Este será o terceiro encontro desde a paralisação de dois dias realizada em setembro, que foi interrompida por uma decisão judicial que a considerou ilegal. O desembargador Nélio Stábile, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), argumentou que a população não poderia ser prejudicada e que as propostas apresentadas pelo governo durante a mesa de negociações foram rejeitadas.
A assembleia permanente, instaurada em 24 de setembro, visa debater as contrapropostas elaboradas pelos policiais. Entre as reivindicações, estão um aumento escalonado no subsídio inicial, chegando a R$ 7.499,12 em março de 2026, o que tornaria o salário dos policiais civis de MS o sexto maior do país. Além disso, pleiteiam a criação da 4ª classe para as demais carreiras da Polícia Civil, a concessão de auxílio saúde e a reestruturação da carreira com a extinção do sétimo nível e da referência 7ª.
A expectativa é que a assembleia defina os próximos passos da negociação com o Governo do Estado e busque uma solução para o impasse.