Simão Guarani-Kaiowá, líder indígena de MS, está na sede da ONU em Genebra para denunciar a violência e violações de direitos que os povos indígenas enfrentam no estado.
Ele integra uma delegação que participará da 57ª Sessão do Conselho de Direitos Humanos e pretende apresentar um relatório sobre os recentes eventos violentos, incluindo a morte de Neri Guarani-Kaiowá.
“Estou aqui na ONU trazendo várias demandas do povo guarani-kaiowá, trazendo aqui toda a denúncia que ocorre no nosso território , que vem nos matando, vem nos desvalorizando, torando nosso território, nosso direito”, disse ele em vídeo gravado em frente ao prédio da ONU.
A delegação também pretende denunciar a Lei do Marco Temporal, que, segundo eles, intensificou a violência contra as comunidades indígenas e tem sido usada para dificultar as demarcações de terras. Eles buscarão o apoio de outros países para pressionar o governo brasileiro a proteger os direitos indígenas e garantir a demarcação de suas terras.