Mato Grosso do Sul, 7 de junho de 2025

Vereadores articulam presidência da Câmara; Papy corre à frente

Na primeira sessão após o segundo turno que reelegeu Adriane Lopes como prefeita de Campo Grande, o debate que aqueceu a movimentação da Câmara de Vereadores da Capital, esta manhã (29), foi a definição do comando da Casa Legislativa para os próximos dois anos. Todos falam que é momento de diálogo em busca de uma coalização, mas pelo menos quatro já admitiram que têm interesse em presidir o Legislativo Municipal.

Os mais veterano, Jamal Salém (MDB), admite interesse e diz que agora “é a fase de cada um se apresentar como pré-candidato”. Segundo ele, os reeleitos e os novatos vão se articular, uma vez que serão 15 novos, alguns já com trajetória anterior na Casa. Para ele, não haverá disputa, com a tendência de todos somarem na composição. Na visão de Salém, hoje nenhum nome está à frente.

O colega de partido, Júnior Coringa, também vai defender espaço na condução da Câmara. “Eu tô construindo, nós temos um tempo bom”, argumenta. Ele diz que deve se articular com Salém para que somente um nome siga na formação de chapa.

Papy, um “parlamentar de construção”, diz que todas as forças políticas deverão ser contempladas (Fotos: Henrique Kawaminami)
Nos bastidores, a informação é de que Epaminondas Vicente Silva Neto, o Papy, do PSDB, partido que elegeu a maior bancada, estaria mais bem articulado. Ele reconhece o peso das lideranças de fora – no caso, a senadora Tereza Cristina, o governador Eduardo Riedel e a prefeita Adriane Lopes – mas analisa que as discussões internas darão o caminho da eleição.

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