Em três anos de funcionamento, o Bioparque Pantanal consolidou-se como um centro de pesquisa de renome internacional. Para o secretário de Estado adjunto da Semadesc, Artur Falcette, os resultados alcançados nos últimos anos e as parcerias estratégicas com instituições de pesquisa e governo fortaleceram a ciência no estado.
“O Bioparque se consolidou como um dos maiores centros de estudos sobre o Pantanal e a biodiversidade brasileira. Assim, através de nossa pesquisa, conseguimos subsidiar a ciência e o próprio governo estadual com informações valiosas para discutir políticas públicas. Tudo isso baseado nas transformações ambientais que estamos vivendo”, afirmou Falcette.
Além disso, durante a cerimônia, haverá a assinatura de um acordo de cooperação técnico-científica e convênios de estágio, aprofundando a integração entre o Bioparque, o governo e as instituições de ensino e pesquisa.
Ciência rumo ao Carbono Neutro
“Mato Grosso do Sul tem uma política clara de sustentabilidade. Temos o desafio de se tornar um estado carbono neutro até 2030, é uma meta crucial. Por isso, queremos discutir como a ciência pode nos ajudar a alcançar esse objetivo com soluções inovadoras”, completou Falcette.
O vice-governador de Mato Grosso do Sul, Barbosinha, destacou o papel fundamental do Bioparque como um centro de inovação e desenvolvimento científico, além de ser um ponto turístico importante.
“O Bioparque vai muito além de um equipamento turístico. Ele é um centro de excelência em ciência, tecnologia e inovação, que vai da iniciação científica até o desenvolvimento de teses acadêmicas. Estamos celebrando um espaço que contribui ativamente para a conservação ambiental”, declarou Barbosinha.
Mais de 1 milhão de visitantes
A coordenadora do Bioparque Pantanal, Maria Fernanda Balestieri, ressaltou que o evento não só celebra os três anos de existência do Bioparque, mas também reforça o impacto que o local tem no ecoturismo e na educação ambiental.

Desde sua inauguração, mais de um milhão de pessoas de 140 países visitaram o Bioparque, ampliando seu alcance e reconhecimento.
“Estamos celebrando a ciência e a educação ambiental, que são pilares do Bioparque Pantanal. O Bioparque não é apenas um equipamento turístico, mas também um centro de conservação com foco em soluções sustentáveis e no turismo científico. Além disso, a Jornada será uma oportunidade valiosa para discutir alternativas inovadoras e soluções para os desafios climáticos”, afirmou Maria Fernanda.
Programação da Jornada
Durante os três dias de evento, o público poderá participar de palestras, minicursos e talks voltados para a conservação ambiental, com especial atenção às mudanças climáticas e às práticas de preservação desenvolvidas no Bioparque Pantanal. Conforme a programação, entre os destaques está a presença de profissionais renomados, como uma veterinária de São Paulo que evitou mais de 10 mil aplicações de eutanásia de animais.
“Diversos especialistas de todo o Brasil estarão presentes. Iremos compartilhar conhecimentos sobre novas metodologias de conservação, com foco na sustentabilidade e na inovação científica”, explicou Maria Fernanda.
A III Jornada de Pesquisa e Tecnologias do Bioparque Pantanal promete ser um marco na ciência e na conservação do Pantanal, reunindo especialistas, pesquisadores e o público para o desenvolvimento de soluções para um futuro mais sustentável.