Mato Grosso do Sul, 7 de junho de 2025

Após multa de R$ 3 milhões, Agesul terá que corrigir fluxo do Rio Paraguai em obra no Pantanal

Em janeiro deste ano, a Fundação de Meio Ambiente do Pantanal fez vistoria e, em fevereiro, emitiu conclusão sobre as obras de revestimento primário e também da construção de pontes sobre o Corixo Mutum, no Pantanal. As obras teriam acontecido para que comitiva do então governador Reinaldo Azambuja (PSDB) passasse em 2021.

No relatório, fica esclarecido que a obra de revestimento primário da estrada vicinal foi executada dentro da normalidade. No entanto, a construção das duas pontes de concreto e aço tem possíveis irregularidades.

Essas irregularidades estariam na utilização de aterro-barragem na ponte sobre o Corixo Mutum. “Mesmo com o início da vazante foi notório o represamento da água, visto que a tubulação de drenagem (que não pode ser visualizada) foi instalada em posição desfavorável”, diz trecho do relatório.

Além disso, a dimensão insuficiente não permite o fluxo natural da água do Corixo para o Rio Paraguai. Com isso, as obras não teriam sido executadas de forma a atender ao manejo ambiental descrito no projeto.

Por isso, a Fundação decidiu notificar a Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) para adotar medidas de drenagem adequadas naquele trecho. Assim, o texto aponta que essas medidas terão que ser urgentes, uma vez que o período de vazante inicia e a conectividade entre o Rio Paraguai e o Corixo Mutum fica ainda maior.

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