Claudinho Serra (PSDB), vereador de Campo Grande, segue preso preventivamente quase duas semanas após a terceira fase da Operação Tromper, realizada em 3 de abril. A defesa tenta um pedido de liberdade e, na segunda-feira (15), a procuradora Filomena Aparecida Depólito Fluminhan reforçou a necessidade da prisão.
Na manifestação a procuradora, da 22ª Procuradoria de Justiça Criminal, relembra que Claudinho é ex-secretário de Fazenda de Sidrolândia, onde os crimes investigados teriam ocorrido. Além disso, é apontado como “mentor e gestor da organização criminosa para a prática de diversos crimes contra a administração pública municipal”, diz a peça.
Esse grupo criminoso estaria agindo ao menos desde 2018 com fraudes em licitações. Até mesmo licitações em vigência em 2024, com Claudinho Serra fora da gestão de Sidrolândia, estão nas investigações.
Para a procuradora, Claudinho tem grande influência, inclusive tendo parentesco com a prefeita de Sidrolândia, Vanda Camilo (PP). Vanda é sogra do vereador. A acusação ainda afirma que a prisão é a medida necessária para diminuir ou interromper a atuação do grupo criminoso.
Isso, porque os suspeitos se comunicavam por meio de WhatsApp. Por isso não seria o suficiente se o vereador se manter afastado de Sidrolândia ou do prédio da prefeitura.