A Prefeitura de Campo Grande criou, nesta quinta-feira (3), grupo de trabalho que irá avaliar e sugerir mudanças no atendimento e serviços disponíveis na Casa da Mulher Brasileira.
Uma crise se instalou no local desde fevereiro deste ano, após o feminicídio da jornalista Vanessa Ricarte. Áudios divulgados após a morte revelaram falhas no atendimento à vítima e emendaram denúncias de outras mulheres.
O grupo será coordenado pela Secretaria Municipal Executiva da Mulher e formado por membros da própria Casa; do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos; do Governo de Mato Grosso do Sul; do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul; do Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul; da Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul; da Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social; e da Fundação Municipal de Esportes.
Serão feitos acompanhamento e aprimoramento dos serviços e fluxos de atendimento, além de discussão das melhorias no atendimento e na articulação interna.
Os membros vão, ainda, propor diretrizes para a formação das equipes técnicas e definir critérios de capacitação para todos os servidores da Casa da Mulher.
O grupo de trabalho deverá apresentar relatório com recomendações de mudanças em 180 dias, podendo o prazo ser prorrogado pelo mesmo período.
