Mato Grosso do Sul, 19 de abril de 2025

Quadrilha vendia imunoglobulina falsificada para órgãos públicos

Em uma ação realizada na manhã desta quinta-feira (20), a Polícia Federal deflagrou a Operação Counterfeit, visando desarticular uma organização criminosa responsável pela venda de medicamentos falsificados no Paraná.

Estima-se que o grupo tenha lucrado cerca de R$ 11 milhões com o esquema fraudulento.

A operação contou com a mobilização de policiais federais em sete estados: Mato Grosso do Sul, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia. No total, foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva, além da determinação de sequestro de bens dos envolvidos.

As investigações tiveram início a partir de informações da Polícia Civil do Paraná, que indicavam a possível venda de imunoglobulina falsificada para o Hospital Geral de Curitiba por uma empresa vencedora de licitação em 2022.

Após a apreensão dos medicamentos, a Polícia Federal confirmou a falsificação em sua totalidade, desde as embalagens até a composição, que não continha a imunoglobulina presente no produto original.

Segundo as investigações, os medicamentos falsificados tinham origem na Bolívia. Dois estrangeiros, sendo um deles estudante de medicina, foram identificados como os principais suspeitos da comercialização ilegal.

A imunoglobulina é uma proteína essencial para o sistema imunológico humano. A venda de medicamentos falsificados colocava em risco a saúde de diversos pacientes que dependiam do tratamento com a substância.

Os envolvidos no esquema respondem por crimes como associação criminosa, fraude à licitação e falsificação de medicamentos.

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