A prefeita reeleita de Campo Grande, Adriane Lopes, anunciou a retomada das obras do corredor de ônibus na Avenida Marechal Deodoro, que estavam paradas há anos. A decisão foi publicada no Diário Oficial desta semana e tem gerado reações mistas entre os moradores e trabalhadores da região. A nova licitação para o projeto foi aberta pouco após as eleições, quando o corredor de ônibus foi criticado por vários candidatos que prometeram interromper a obra. Atualmente, o projeto está 13% concluído.
Em entrevista ao Jornal Midiamax, moradores e comerciantes locais se mostraram divididos quanto à continuidade das obras. Alguns acreditam que a conclusão do corredor será positiva, mas pedem a instalação de redutores de velocidade para evitar acidentes. Anderson Cardoso, morador da região, acredita que o corredor de ônibus ajudará, mas sugere a colocação de lombadas para diminuir a velocidade dos motoristas e evitar acidentes. Já Roberto Barros, outro morador, afirma que a sinalização e os redutores de velocidade são essenciais para melhorar o fluxo de tráfego.
No entanto, outros moradores são céticos quanto à eficácia do corredor de ônibus. Um morador, que preferiu não se identificar, compartilhou sua preocupação com os acidentes recorrentes, afirmando que a mureta do corredor prejudica a visibilidade, o que aumenta o risco de colisões. Ele mesmo colocou sinalizações no local devido ao número de acidentes que presenciou.
Geovana Gabriely Feliz Gonçalves, uma trabalhadora local, criticou o projeto, dizendo que a avenida ficou mais estreita e que a mureta limita a visão dos motoristas, o que torna a área ainda mais perigosa.
O projeto dos corredores de ônibus, que faz parte do plano de mobilidade urbana de Campo Grande desde 2015, prevê 69 quilômetros de faixas exclusivas para transporte coletivo. Além da Avenida Marechal Deodoro, os corredores devem interligar diversas regiões da cidade, com o objetivo de melhorar a mobilidade urbana e o transporte público.