Vigilantes noturnos suspeitos de espancarem homens na região central da Capital, filmaram sessão de tortura contra ladrões e divulgaram imagens em grupo do Whatsapp. O caso foi denunciado ao Campo Grande News, na manhã desta segunda-feira (27).
Conforme o denunciante que preferiu não se identificar por medo de represália, os vigilantes particulares atuam em suas motocicletas e foram contratados para fazer a segurança de casas e comércios da região central de Campo Grande.
Segundo o rapaz, quando os trabalhadores flagram algum ladrão furtando fio ou invadindo residências, ao invés de ligar para a Polícia Militar ou acionar a GCM (Guarda Civil Metropolitana), eles fazem “justiça com as próprias mãos”.
“Trabalho na área e temos um grupo onde alguns colegas que vieram de outro estado estão espancando os rapazes que são pegos furtando e esse não é o método que agimos. Eles acham que assim vão inibir os caras de roubarem, mas não é assim, eles agridem e deixam quase morrendo. Isso queima a categoria, não é assim que agimos, nós chamamos a polícia ou a guarda municipal”, revelou o rapaz.
Alguns meses atrás, segundo o homem, os vigilantes agressores atuavam na região da Avenida Euler de Azevedo, mas recentemente passaram a cuidar o centro de Campo Grande.
Vídeos enviados a redação através do canal Direto das Ruas mostra as vítimas sangrando e agonizando no chão. Em uma das imagens, é possível ver que o vigilante pisa no rosto do rapaz e o atinge com um cassetete.
A reportagem entrou em contato com a Guarda Civil Metropolitana para saber se o caso chegou a conhecimento deles, mas até o momento não teve resposta. O espaço segue aberto para futuros esclarecimentos.
Direto das Ruas – O vídeo chegou ao Campo Grande News por meio do canal Direto das Ruas, meio de interação do leitor com a redação. Quem tiver flagrantes, sugestões, notícias, áudios, fotos e vídeos pode colaborar no WhatsApp pelo número (67) 99669-9563.
Para que sua imagem tenha mais qualidade, orientamos que fotos e vídeos devem ser feitos com o celular na posição horizontal. – CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS
